Pata evitar uma fuga em massa equipes do 9º Batalhão Policial Militar (BPM), do Comando Tático Rural (Cotar), do Ronda do Quarteirão e da Polícia Civil seguiram para o local. O Corpo de Bombeiros também foi acionado, para apagar as chamas dos colchões e evitar a intoxicação dos presidiários. Cerca de uma hora depois uma equipe especial do Comando do Sistema Penal (Cosipe) adentrou a cadeia e debelou a rebelião.
Conforme o comandante do 9º BPM, coronel Ednardo Calixto, ninguém ficou ferido. Também não houve reféns. A mãe e a prima de um detento foram apontadas como pivôs da rebelião. A equipe da Cadeia Pública, juntamente com uma equipe do Cotar, pretendiam realizar uma vistoria de rotina. Coincidentemente um presidiário havia passado mal e foi socorrido ao Hospital Municipal. Os gritos das duas mulheres chamaram a atenção de outros familiares e os detentos deflagraram a rebelião.
Conforme a direção da Cadeia Pública de Quixadá apenas os presidiários do pavilhão superior e rebelaram. Naquela área, destinada a 30 detentos estão recolhidos 75. Na ala térrea da cadeia estão recolhidos outros 100 detentos. Eles não participaram da rebelião. A cadeia tem capacidade para recolher apenas 88 detentos. Em razão da superlotação há necessidade de transferências, acrescentou um agente penitenciário.
Fotos Cleumio Pinto |
Portal C4 Notícias
REBELIÃO - QUIXADÁ - REGIONAL
Fonte: Diário Sertão Central
Fotos: Cleumio Pinto